No dia 22 de março, comemora-se o “Dia Mundial da Água” com o objetivo de sensibilizar para a importância da preservação deste recurso. O tema a destacar, este ano, é “Água pela Paz“.

 

A água tem as duas faces da moeda: é um recurso com potencial para gerar paz, mas também conflitos, explica a Organização das Nações Unidas (ONU):

Quando a água é escassa ou poluída, ou quando as pessoas têm acesso desigual ou não têm acesso a ela, as tensões entre comunidades e países podem aumentar

Acrescenta ainda que a vulnerabilidade é maior para as pessoas que dependem da água que atravessa fronteiras internacionais. Argumenta ainda que, à medida que os impactos das alterações climáticas aumentam e as populações crescem, a necessidade de proteger e conservar este recurso tornar-se-á mais premente, porque a sua capacidade de gerar tensões aumentará, tanto entre países como no interior dos mesmos.

Quando cooperamos no domínio da água, criamos um efeito de cascata positivo, promovendo a harmonia, gerando prosperidade e construindo resiliência para desafios comuns

 

A Importância da Água

 

A água é essencial à vida, sustentando todos os ecossistemas do planeta e proporcionando os meios de subsistência para milhões de pessoas. É essencial para a produção de alimentos, produção de energia, saneamento básico, saúde pública, atividades industriais e recreativas, entre muitos outros usos. Para além disso, a água desempenha um papel crucial na regulação do clima, influenciando padrões de precipitação e temperatura à escala global.

No entanto, apesar da sua importância incontestável, a água é um recurso finito e cada vez mais ameaçado pelos impactos das alterações climáticas, crescimento populacional, urbanização descontrolada, poluição e degradação ambiental.

 

Desafios Globais Relacionados com a Água

 

O acesso desigual à água potável é um dos maiores desafios da humanidade. Milhões de pessoas no mundo, ainda não têm acesso a água potável para ações básicas e vitais como beber e para a higiene básica. Tal facto resulta em inúmeras doenças e mortalidade prematura. Para além disso, a falta de recurso à água evidencia ainda a desigualdade de género. As mulheres e meninas muitas vezes carregam o fardo desproporcional de ir buscar água, o que limita as suas oportunidades de educação, emprego e autonomia.

A poluição da água é outro problema grave que ameaça a qualidade e a disponibilidade de água doce no mundo. Descargas de efluentes não tratados, resíduos industriais, pesticidas agrícolas, plásticos e outros contaminam rios, lagos e aquíferos, tornando a água imprópria para consumo humano e prejudicando a saúde dos ecossistemas aquáticos e da biodiversidade.

Ainda acresce o aumento da solicitação por água, devido ao crescimento populacional e ao desenvolvimento económico que competem exacerbadamente pelos recursos hídricos, especialmente em regiões áridas e semiáridas. Está a tornar-se cada vez mais comuns conflitos sobre o acesso e o uso da água, aumentando as tensões geopolíticas e ameaçando a paz e a segurança internacionais.

 

Compromissos e Ações para Garantir o Acesso à Água para Todos

 

Perante estes desafios, é imperativo que todos nós – governos, setor privado, sociedade civil e indivíduos – tomemos medidas urgentes para proteger e gerir de forma sustentável os recursos hídricos do nosso planeta. Isso requer compromissos e ações em várias frentes:

  1. Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos: Desenvolvimento e implementação de políticas e práticas de gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos, promovendo o uso eficiente, conservação e reutilização da água.
  2. Investimento em Infraestruturas Hídricas: Investimento em infraestruturas hídricas resilientes e adaptadas às alterações climáticas, incluindo sistemas de abastecimento de água, tratamento de efluentes, retenção de água, e proteção de ecossistemas aquáticos.
  3. Consciencialização e Educação: Educação pública e consciencialização sobre a importância da água, os desafios enfrentados e as soluções disponíveis, capacitando as pessoas a tomar decisões informadas e a adotar comportamentos sustentáveis.
  4. *Cooperação Internacional: Promoção da cooperação internacional e diálogo multilateral para abordar questões transfronteiriças relacionadas com a água, incluindo a gestão de bacias hidrográficas partilhadas e resolução pacífica de conflitos.
  5. Inovação e Tecnologia: Desenvolvimento e adoção de tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis para maximizar o uso eficiente da água, reduzir a poluição e melhorar a gestão dos recursos hídricos.

 

O Dia Mundial da Água é um lembrete importante da nossa responsabilidade coletiva para proteger e preservar esse recurso precioso para as gerações presentes e futuras.

Já respirou ar puro hoje? Ouviu o chilrear de algum pássaro ou água a corrente por entre as árvores de uma floresta?

Clique abaixo, feche os olhos e desfrute

 

21 de março – Dia Mundial da Árvore e da Floresta é uma excelente ocasião para reconhecer a importância vital das árvores e das florestas para a saúde do nosso planeta e para o nosso bem-estar.

Este dia convida-nos a apreciar a beleza e a diversidade das florestas, e a refletir sobre os desafios que os ecossistemas enfrentam de modo a nos posicionarmos e tomarmos medidas para os proteger e restaurar.

 

 

Importância das Árvores e das Florestas

 

As árvores e as florestas desempenham papéis essenciais na nossa vida e no ecossistema global. Elas proporcionam habitat para as imensas espécies de plantas e animais, ajudam a estabilizar o clima, purificam o ar, protegem o solo da erosão, fornecem alimentos, medicamentos e matérias-primas essenciais, para além de serem excelentes fontes de beleza e inspiração. (Ver mais_formação TRAINER)

Para além disso, as florestas desempenham um papel essencial na regulação do ciclo da água, influenciam a precipitação e a evaporação. Funcionam quase como esponjas naturais, absorvem a água da chuva e libertam-na gradualmente, contribuindo para a manutenção dos fluxos de água nos rios e bacias hidrográficas.

 

Desafios e Ameaças

 

Apesar da sua importância, as florestas têm enfrentado uma série de desafios e ameaças, no mundo inteiro, como por exemplo a exploração de madeira de forma exaustiva, a sua transformação em áreas agrícolas, a urbanização descontrolada, a expansão de infraestruturas, como estradas e barragens, e ainda os incêndios florestais.

Para além disso, as alterações climáticas estão a intensificar esses desafios, nomeadamente através do aumento e frequência da intensidade dos eventos climáticos extremos, como as secas e os incêndios florestais, que afetam a distribuição geográfica das florestas e a sua capacidade de se adaptarem às novas condições ambientais.

 

Compromissos e Ações para Proteger e Restaurar as Florestas:

 

Perante estes desafios, é imperativo agir com urgência para proteger e restaurar as florestas. Isto requer compromissos e ações em várias frentes:

 

  1. Conservação e Proteção: reforço das áreas protegidas, implementação de práticas de gestão sustentável das florestas, combate à exploração ilegal de madeira e caça furtiva, e promoção de mecanismos de governação participativa são essenciais para conservar e proteger as florestas existentes;
  2. Recuperação e Reflorestação: investimento em programas de recuperação das florestas, reflorestação de áreas degradadas, e recuperação dos ecossistemas florestais são essenciais para aumentar a área florestal e recuperar os serviços dos ecossistemas perdidos;
  3. Desenvolvimento Sustentável: integração de considerações ambientais, sociais e económicas na gestão florestal, promoção de práticas agrícolas sustentáveis, apoio de iniciativas na área do ecoturismo e valorização dos produtos florestais não derivados da madeira são essenciais para promover o desenvolvimento sustentável das comunidades que dependem das florestas;
  4. Educação ambiental: Consciencialização pública sobre a importância das florestas, dos benefícios da conservação e dos impactos das atividades humanas para a mobilização da sociedade e promoção de uma cultura de respeito e cuidado para com as florestas.

 

O Dia Mundial da Árvore e da Floresta é uma oportunidade para renovarmos o nosso compromisso para com a proteção e a conservação das florestas!

 

À medida que enfrentamos desafios ambientais cada vez mais urgentes, a preservação das florestas torna-se uma prioridade absoluta. Cada um de nós tem um papel a desempenhar na sua proteção e recuperação, seja através de pequenas ações quotidianas, como plantar uma árvore, ou na participação em iniciativas mais amplas de conservação e desenvolvimento sustentável.

 

Juntos, podemos garantir um futuro onde as florestas prosperem e sejam um benefício inestimável para as gerações presentes e futuras!
As alterações climáticas representam atualmente uma das maiores ameaças à saúde do planeta e à sobrevivência das espécies.
Quais as causas, consequências e possíveis soluções para as alterações climáticas?

As alterações climáticas, causadas principalmente pela atividade humana, têm sido objeto de intensa pesquisa científica e preocupação global nas últimas décadas. A queima de combustíveis fósseis, a desflorestação, a agricultura intensiva e outras atividades antropogénicas têm libertado quantidades significativas de gases que contribuem para o aumento do efeito estufa, que têm como consequência o aumento da temperatura média do planeta, a mudança nos padrões de precipitação e dos eventos climáticos que se tornaram mais extremos, frequentes e intensos.

Efeito de estufa terreste.

Uma das principais causas para as alterações climáticas é a emissão de gases que contribuem para o aumento do efeito de estufa, como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O), resultantes da queima de combustíveis fósseis, atividades agrícolas, desflorestação e de outras atividades humanas. Estes gases têm uma maior capacidade de retenção de calor, contribuindo para o aquecimento global e, assim, perturbarem os sistemas climatéricos.

Consulte AQUI 4 gráficos para compreender melhor as emissões de gases contribuidores para o aumento do efeito de estufa, por país e por setor.

As alterações climáticas, como explanado num relatório da Agência Europeia do Ambiente, provocam uma série de impactos devastadores nos ecossistemas e nos sistemas socioeconómicos mundiais. Os ecossistemas terrestres e marinhos enfrentam, neste momento, extinções em massa, com a perda de habitat, com a acidificação dos oceanos e com eventos climatéricos extremos, como já tratámos no artigo A Importância da Biodiversidade: A Teia da Vida em Perigo , ou no nosso último artigo Economia Azul – Quanto vale o Oceano? Mas também têm implicações significativas na segurança alimentar, com a diminuição da produção agrícola e o aumento da instabilidade nos mercados de alimentos. A saúde humana também está em risco, com o aumento da propagação de doenças transmitidas por vetores, como a malária, por exemplo, e com os eventos climáticos extremos, como as ondas de calor, tempestades ou inundações.

Como mitigar as alterações climáticas

A mitigação das alterações climáticas exige a redução das emissões de gases com efeito estufa, por exemplo, com a transição para fontes de energia limpa, com o aumento da eficiência energética, com a proteção das florestas e implementação de práticas agrícolas sustentáveis. É igualmente importante haver adaptação do Homem para lidar com os impactos inevitáveis das alterações climáticas, seja na construção de infraestruturas resilientes, no desenvolvimento de sistemas de alerta precoces ou no fortalecimento da capacidade de resposta das comunidades mais vulneráveis.

Neste sentido, a ONU organizou uma Conferência Climática em dezembro de 2025, em Paris, onde 195 países se uniram e estabeleceram o conhecido Acordo de Paris.

Apesar do crescente reconhecimento da urgência das alterações climáticas, a implementação de políticas eficazes e a cooperação internacional continuam a ser desafios significativos. A resistência, dado os interesses económicos, a falta de vontade política e a complexidade das questões climáticas globais representam obstáculos substanciais para a ação climática. No entanto, também há oportunidades para a inovação tecnológica, para o crescimento económico sustentável e desenvolvimento de sociedades mais resilientes e justas, ODS 9 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável).

 

As alterações climáticas são um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade no século XXI, exigindo uma resposta global urgente e coordenada. Através de esforços concertados na mitigação das emissões de gases de efeito estufa e na adaptação aos seus impactos, podemos trabalhar para garantir um futuro sustentável e resiliente para as gerações presentes e futuras.

 

O tempo para a ação é agora!

 

Quanto vale o Oceano?

https://www.conservation.org/

 

 

O que é Economia Azul?

A Economia Azul trabalha a partir do conjunto de riquezas e valores provenientes dos oceanos. Segundo o Banco Mundial, a Economia Azul pode ser definida como o “uso sustentável dos recursos oceânicos para o crescimento económico, melhores meios de subsistência e empregos, preservando a saúde dos ecossistemas dos oceanos”. Já a Comissão Europeia define a economia azul como “todas as atividades económicas relacionadas com os oceanos, os mares e as costas.  Abrange uma ampla gama de setores estabelecidos e emergentes que estão interligados”.

Podemos acrescentar ainda, que a Economia Azul deverá retratar, os benefícios que podem não ser comercializados, como o armazenamento de carbono, a proteção costeira, os valores culturais e a biodiversidade.

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu recentemente a Economia Azul como uma economia que “compreende uma série de setores económicos e políticas relacionados que, em conjunto, determinam se o uso dos recursos oceânicos é sustentável”.

O que nos dá então o Oceano?

O Oceano desempenha um papel fundamental na sustentabilidade da vida na Terra e fornece inúmeros benefícios e recursos essenciais para o Homem e para o ecossistema global. Alguns dos principais benefícios que o Oceano proporciona:

  • Alimento: O Oceano é uma fonte vital de alimentos, fornece peixes, mariscos e algas que são consumidos por bilhões de pessoas em todo o mundo.
  • Regulação climática: O Oceano desempenha um papel crítico na regulação do clima global, absorvendo parte do calor e ajudando a moderar as temperaturas na Terra. Para além disso, o Oceano influência os padrões climáticos através das correntes oceânicas e da liberação de vapor de água para a atmosfera.
  • Oxigénio: O fitoplâncton, micro-organismos fotossintetizantes que habitam o oceano, são responsáveis pela produção de uma parte do oxigénio que respiramos e por todo o oxigénio necessário à vida nos oceanos.
  • Transporte: O Oceano é uma importante via de transporte global, permitindo o comércio e a movimentação de mercadorias entre continentes por meio de navios e embarcações.
  • Turismo e lazer: As praias, pradarias e zonas de corais, ilhas e áreas costeiras atraem milhões de turistas por ano, geram empregos e contribuem significativamente para a economia de muitas regiões.
  • Recursos minerais e energéticos: O Oceano contém uma variedade de recursos minerais, como o petróleo, o gás natural, minerais metálicos e minerais raros, para além de ser uma potencial fonte de energia renovável, como a energia das ondas e das marés.
  • Biodiversidade: O Oceano abriga uma enorme diversidade de vida marinha, uma grande diversidade de espécies de peixes, mamíferos marinhos, tartarugas, aves marinhas, corais e muito mais, contribuindo para a saúde e resiliência dos ecossistemas marinhos.

Estes são apenas alguns exemplos dos muitos benefícios que o oceano nos proporciona.

Quantas pessoas dependem do Oceano?

Segundo a ONU, Organização das Nações Unidas, mais de 3 bilhões de pessoas dependem do oceano para sobreviver.

Dependem diretamente do oceano, para subsistência e sustento, os pescadores, aquicultores, trabalhadores de indústrias relacionadas com o turismo costeiro, transporte marítimo, exploração de recursos minerais e energéticos, entre outros. Para além disso, muitas comunidades costeiras dependem dos ecossistemas marinhos saudáveis para protegerem as suas casas contra as tempestades e a erosão.

A pesca, por exemplo, é uma das principais fontes de alimento e subsistência para milhões de pessoas por todo o mundo. A aquacultura, que é a criação de organismos aquáticos como peixes, moluscos e crustáceos, também desempenha um papel importante na alimentação e no sustento de muitas comunidades.

O turismo costeiro e marítimo também emprega milhões de pessoas em todo o mundo e gera bilhões de euros em receita anualmente. As atividades desportivas e de lazer, como o mergulho, surf, passeios de barco e observação da vida marinha, são apenas algumas das formas pelas quais as pessoas podem beneficiar economicamente do oceano.

Portanto, é seguro dizer que um grande número de pessoas dependem diretamente do oceano para a sua subsistência, emprego e bem-estar, mas também indiretamente.

 

Preservar e proteger os ecossistemas marinhos é fundamental não apenas para garantir a saúde dos oceanos, mas também para sustentar as comunidades humanas que dependem deles!

 

Que serviços podemos ter então provenientes dos Ecossistemas marinhos?

  • Serviços de suporte:
    • Manutenção da diversidade genética e habitats chave;
    • Produção primária;
    • Teias tróficas;
    • Fotossíntese;
    • Ciclo da água e dos nutrientes.
  • Serviços de provisão:
    • Alimentos de origem marinha;
    • Água;
    • Recursos medicinais e farmacológicos;
    • Recursos genéticos;
    • Matéria-prima (p. ex. petróleo, gás natural e minerais)
    • Energias renováveis;
    • Espaço marítimo.
  • Serviços de regulação:
    • Estabilização da linha de costa e prevenção da erosão costeira;
    • Sumidouro de carbono;
    • Minimização dos efeitos de eventos extremos;
    • Regulação do clima;
    • Reciclagem de nutrientes e resíduos.
  • Serviços culturais:
    • Turismo, desporto, recreação e lazer;
    • Atividades científicas e educacionais;
    • Património histórico e cultural;
    • Contemplação estética (cultura, arte e design);
    • Inspiração artística;
    • Benefícios espirituais e psicológicos.

 

A economia azul não oferece apenas oportunidades económicas, mas desempenha também um papel preponderante na conservação dos oceanos e na promoção do desenvolvimento sustentável em todo o mundo, pois os oceanos proporcionam capital natural e manufaturado.

 

Surgem assim diferentes setores para a Economia Azul:
  • Exploração dos recursos vivos;
  • Exploração de recursos não-vivos;
  • Atividades portuárias;
  • Construção e reparação naval;
  • Transporte marítimo;
  • Turismo costeiro.

Quanto valem os serviços que provém do Oceano?

O valor total dos serviços provenientes dos ecossistemas marinhos é estimado em cerca de 2,2 triliões de euros por ano, conforme o Relatório de Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade para os Oceanos e Litorais (TEEB-Ocean), uma iniciativa liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

E Portugal? Será um país rico?

A riqueza de um país não pode ser determinada apenas pelo valor absoluto de determinados recursos, como os serviços fornecidos pelo oceano. Mas relativamente à biodiversidade marinha é riquíssimo!

 

8 de junho – Dia Mundial dos Oceanos

Mensagem de António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas:

https://unric.org/pt/

É essencial proteger e preservar todos estes recursos vitais, provenientes do Oceano, para garantir um futuro sustentável para as gerações presentes e futuras!

 

Com o objetivo de explorar e discutir temas urgentes “à saúde do Planeta”, bem como promover a troca de ideias e experiências entres os participantes, o TRAINER, realizou mais uma palestra e  workshop, abertos a toda a comunidade, com grande foco para docentes e profissionais ligados às áreas da ecologia sobre o tema da Biodiversidade.
Contamos com a presença da drª Ana Esperança, Bióloga, numa primeira parte e a Eng. Ana Catarina Soares, da Câmara Municipal de Pombal, numa segunda parte, mais prática e onde houve lugar a sentir, cheirar e ver para melhor “Valorizar a flora espontânea”. 🌱🌎
     
Siga-nos para não perder as novidades! 😉
No próximo dia 𝟮𝟬 , 𝗽𝗲𝗹𝗮𝘀 𝟭𝟳𝗵, iremos realizar uma nova atividade dedicada ao tema 𝗕𝗶𝗼𝗱𝗶𝘃𝗲𝗿𝘀𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲, na Casa Varela, em Pombal. 🌱🌎
Mais uma vez, o objetivo do Trainer, com este evento, é o de explorar e discutir temas urgentes “à saúde do Planeta”, bem como promover a troca de ideias e experiências entres os participantes. Será um evento aberto a toda a comunidade, com grande foco para docentes e profissionais ligados às áreas da ecologia e ambiente bem como outros com interesse nestes temas.
Programa:
  • Espécies invasoras em meio terrestre e aquático;
  • Recuperação de ecossistemas;
  • Workshop: “Valorização da flora espontânea”

Como palestrantes teremos a drª Ana Esperança, Bióloga, e a Eng. Ana Catarina Soares, da Câmara Municipal de Pombal

Contamos com a sua participação! 😉
👉Inscrição gratuita e obrigatória: https://forms.office.com/pages/responsepage.aspx…

Biodiversidade, termo que engloba a diversidade de vida na Terra. É um dos pilares fundamentais que sustentam a existência da humanidade e de todos os seres vivos no nosso planeta. No entanto, essa riqueza natural está ameaçada como nunca, o que nos faz refletir sobre a sua importância e a necessidade urgente de protegê-la.

O que é a biodiversidade?

A biodiversidade abrange toda a vida na Terra, desde as minúsculas bactérias até às majestosas baleias, e tudo o que existe entre elas. A biodiversidade pode ser percecionada de diferentes formas, incluindo a diversidade de espécies, a variedade genética dentro de cada espécie e a diversidade de ecossistemas que essas espécies habitam. Por outras palavras, a biodiversidade é a teia que conecta toda a vida que nos rodeia.

A biodiversidade e a sobrevivência humana

A biodiversidade desempenha um papel vital na nossa sobrevivência. Ela presta diversos serviços que sustentam a vida na Terra. Por exemplo na:

  • Alimentação: A biodiversidade é a base da segurança alimentar. Ela fornece-nos uma variedade de plantas e animais que constituem a base da nossa dieta.
  • Medicina: Muitos medicamentos têm origem em plantas, animais e em microorganismos. A biodiversidade é uma fonte inestimável de compostos que podem ser usados para tratar doenças.
  • Ar limpo e água potável: As florestas e outros ecossistemas atuam como filtros naturais que purificam o ar que respiramos e a água que bebemos.
  • Polinização: Insetos como as abelhas desempenham um papel essencial na polinização garantindo a produção de alimentos.
  • Controlo de Pragas: Predadores naturais ajudam a controlar populações de pragas, reduzindo naturalmente a necessidade de pesticidas.
  • Estabilidade do clima: Ecossistemas saudáveis ajudam na regulação do clima, absorvendo e armazenando carbono.
A ameaça da perda de biodiversidade

Infelizmente, a biodiversidade está cada vez mais ameaçada. A atividade humana, a desflorestação, a urbanização, a poluição, a pesca excessiva e as alterações climáticas estão a levar à extinção de espécies com uma velocidade alarmante. Quando uma espécie desaparece, isso causa desequilíbrios nos ecossistemas, com efeitos negativos que se propagam e têm consequências em toda a teia da vida.

O papel da conservação

A conservação é a chave para garantir que as futuras gerações continuem a beneficiar da biodiversidade e dos benefícios que isso traz. Isso inclui a criação de áreas protegidas, implementação de práticas agrícolas sustentáveis, a redução de poluição e o combate às alterações climáticas.

A importância da educação e da conscientização

Para proteger a biodiversidade, é essencial que as pessoas compreendam a sua importância e o impacto que as suas ações têm no meio ambiente. A educação e a conscientização desempenham um papel fundamental na mudança de comportamentos e na promoção de práticas sustentáveis.

Conclusão

A biodiversidade é um tesouro que não nos podemos dar ao luxo de perder. Ela é fundamental para a nossa sobrevivência e bem-estar, pois fornece-nos serviços essenciais que suportam a vida no nosso planeta. É altura de agir, implementando medidas de conservação, adotando práticas sustentáveis e promovendo a conscientização sobre a importância da biodiversidade. Juntos, podemos garantir um futuro mais rico e saudável para todos os seres vivos que compartilham o nosso planeta.

 

 

Pequenas ações individuais podem fazer uma grande diferença quando somadas!

As férias são momentos de descontração e diversão, mas também são oportunidades para mostrarmos o nosso compromisso com o meio ambiente. Ser mais sustentável durante as férias é uma escolha responsável, que contribui para a preservação do planeta e da beleza natural que tanto apreciamos.

Em seguida apresentaremos algumas dicas práticas para que possamos aproveitar as férias de forma mais sustentável, minimizando o impacto ambiental e promovendo práticas responsáveis.

Dicas práticas para umas férias mais sustentáveis
  1. Escolha um destino Sustentável

Ao planear as férias, opte por destinos que priorizem a sustentabilidade. Procure lugares com certificação ecológica, hotéis e resorts que tenham práticas sustentáveis, e que se envolvam em projetos de conservação ambiental. Escolher destinos que valorizem a natureza e a cultura local contribui para a preservação desses mesmos recursos.

  1. Utilize meios de transporte Sustentáveis

Viajar de avião pode ser prático, mas também é uma das principais fontes de emissão de gases que contribuem para o aumento do efeito estufa. Considere opções mais sustentáveis, como o comboio, autocarro ou até mesmo a bicicleta para destinos próximos. Caso seja inevitável viajar de avião, opte por companhias aéreas com iniciativas de redução da pegada carbónica.

  1. Minimize o consumo de energia

Quando estiver no hotel ou no alojamento, certifique-se que desliga as luzes, os aparelhos eletrónicos e o ar-condicionado ao sair do quarto. Use a energia de forma consciente, evitando desperdícios. Para além disso, procure alojamentos que utilizem fontes de energia renováveis e que façam uma utilização eficiente desses recursos.

  1. Reduza o consumo de água

Economize água durante o banho, na escovagem dos dentes e em outras atividades diárias. Reutilize as toalhas e os lençóis sempre que possível, contribuindo para uma poupança de água e redução da quantidade de produtos químicos utilizados nas lavagens.

  1. Opte por atividades Eco-friendly

Durante as férias, procure atividades que respeitem a natureza e a cultura local. Opte por caminhadas em trilhos em vez de passeios motorizados, pois será mais sustentável. Escolha operadores turísticos que promovam o turismo sustentável e evite atividades que causem danos ao meio ambiente, como por exemplo passeios que envolvam o contato direto com animais selvagens.

  1. Pratique “Lixo Zero”

Evite a produção desnecessária de lixo e priorize o descarte adequado dos resíduos. Sempre que possível, opte por embalagens reutilizáveis, recicle o lixo corretamente e participe em iniciativas locais de limpeza e de preservação do meio ambiente, pois estará a contribuir de uma forma simples para os 3 (primeiros) R’s, Reduza, Reutilize e Recicle!

  1. Respeite a vida selvagem e a flora local

Ao visitar áreas naturais, mantenha-se nos trilhos marcados, respeite as regras de preservação e não apanhe ou danifique plantas e animais. Lembre-se que iremos estar a visitar um habitat natural e temos a responsabilidade de preservá-lo.

 

Sugestão de atividades eco-frendly

Deixamos ainda algumas sugestões de atividades eco-frendly para desenvolver, em alguns dias de férias, com voluntariado e ganho de consciencialização ambiental:

  • Projeto Coastwatch Portugal

Consiste na realização de caminhadas nas zonas costeiras portuguesas, para observação e registo dos animais, das algas, das plantas, do tipo de zona costeira, de eventual poluição (resíduos, poluição sonora, contaminações, riscos e ameaças nos questionários Coastwatch ou na App GEOTA) e recolher lixo! https://coastwatch.pt/

 

  • Portugal sem beatas

Portugal sem beatas é o nome da campanha que está a mobilizar muitas pessoas e a tornar as nossas praias mais ecológicas. É um programa apoiado pelo Programa Bandeira Azul e que continua a marcar presença nesta época balnear em várias praias portuguesas com Bandeira Azul. https://voltaraterra.pt/portugal-sem-beatas/

 

  • Refood Viseu

De 17 de julho a 17 setembro pode ser voluntário/a da Refood Viseu por 1 semana. A ideia do projeto é manter o apoio diário a 115 famílias beneficiárias (350 pessoas / 112 crianças) e ainda contribuir com a recolha dos excedentes alimentares de alguns restaurantes. https://www.facebook.com/refood.viseu

 

  • Associar-se a um movimento ou comunidade internacional (e passar umas férias totalmente diferentes)

Worldpackers onde pode encontrar diversas opções, por todo o mundo, destinadas a ligar viajantes e anfitriões conscientes, que estão disponíveis para experiências transformadoras https://www.worldpackers.com/pt-BR

Volunteerworld que oferece também diversas opções, desde a possibilidade de participação no reflorestamento de áreas protegidas, a projetos de agricultura sustentável, passando por ações de conservação marinha https://www.volunteerworld.com/pt

 

 

Ser mais sustentável durante as férias é um ato de responsabilidade ambiental que contribui para a preservação do nosso planeta. Ao escolher destinos sustentáveis, utilizar meios de transporte eco-friendly, economizar energia e água, praticar “lixo zero”, respeitar a vida selvagem e a flora local, estamos a usufruir das nossas férias de uma forma mais consciente e ambientalmente amigável.

Pequenas ações individuais podem fazer uma grande diferença quando somadas! Contribuiremos, assim, para um futuro mais sustentável para todos!

 

 

A 28 de julho celebra-se o Dia Nacional da Conservação da Natureza, instituído pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 73/98, de 29 de junho.

 

Este dia pretende alertar para a importância da conservação do património nacional natural, já que Portugal possui uma grande diversidade de paisagens, de património geológico, e de biodiversidade. Sendo a biodiversidade entendida como a diversidade genética, de espécies e de ecossistemas, ela suporta o fornecimento de bens (como o oxigénio, alimentos, medicamentos, roupas, materiais de construção, pesticidas) e serviços públicos (como a purificação de águas, regulação do clima, controlo de cheias, polinização, fertilização do solo, etc.). Este património é essencial para o bem-estar do ser humano, para a mitigação da pobreza, para a prevenção de riscos e para a criação de economias eficientes. Além disso, constitui um fator diferenciador, valorizador e de afirmação da identidade portuguesa.

 

Prefira produtos com certificação, amigos do ambiente!

Há, por exemplo, o selo FSC – Forest Stewardship Council que assegura que os produtos provêm de florestas bem geridas, que oferecem benefícios ambientais, sociais e económicos.

Produtos com o Selo Cruelty Free não contêm fórmulas testadas em animais, nem ingredientes de fornecedores que fazem esse tipo de teste. O termo em inglês “cruelty free” pode ser traduzido como “livre de crueldade”.

Produtos provenientes de agricultura biológica com selo da EU. Esta certificação atesta o cumprimento de condições rigorosas no que se refere ao modo de produção, transformação, transporte e armazenamento.

O selo Rainforest Alliance promove a ação coletiva pelas pessoas e pela natureza. Reforça os impactos benéficos das escolhas responsáveis, desde as quintas e florestas até às caixas de supermercado. O selo permite que se reconheça e escolham produtos que contribuam para um futuro melhor para as pessoas e o planeta.

O consumo ético de produtos de origem animal é uma realidade cada vez mais presente no dia-a-dia do consumidor. Sob esta premissa consciente, procura-se promover a garantia da defesa, respeito e dignidade pelos animais em toda a cadeia de produção, assim como as práticas impulsionadoras de uma produção ética, ponderada e sustentável com os mais altos níveis de segurança alimenta.

Cada pesca certificada pelo MSC é independentemente avaliada relativamente ao seu impacto nas populações de peixe selvagem e nos respetivos ecossistemas. Ao longo da cadeia de fornecimento, desde o oceano ao prato, o peixe e marisco certificados pelo MSC são separados daqueles que não são certificados. São rotulados de modo a ser possível a sua identificação. O selo azul do MSC só pode ser encontrado em peixe selvagem.

A certificação ASC assegurar que todas as pessoas envolvidas no setor da aquacultura e da sua organização, ao produzir peixes e frutos do mar sustentáveis, cumprem rigorosamente práticas que minimizam impactos ambientais e têm práticas de responsabilidade social.

Eletrodomésticos mais eficientes, pois escolher equipamentos mais eficientes e fazer um bom uso dos mesmos e da energia são passos essenciais para criar um planeta mais verde e sustentável.

Consuma em restaurantes ou instale-se me hoteis aderentes ao programa Green Key. Este é um galardão internacional coordenado pela Foundation for Environmental Education (FEE) e é desenvolvido em 66 países, contanto atualmente com uma rede de 3100 estabelecimentos galardoados. Aqui haverá seguramente cuidados com as questões ambientais, desde a aquisição dos produtos, serviços e ao descarte de sobras e resíduos.

A Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (CNCDA) lançou o selo distintivo “Produção Sustentável, Consumo Responsável”, destinado a todas as entidades públicas e privadas que, no âmbito da sua atividade, desenvolvam iniciativas que visem prevenir, evitar ou medir o desperdício alimentar – os 3 objetivos estratégicos em que assenta a Estratégia e Plano Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar.

Quem possui certificação BCI garante que há respeito pelo empregado, tanto na área de trabalho, como na de saúde, higiene e segurança. Há proibição de trabalho infantil, de trabalho escravo e de discriminação de pessoas. Há liberdade de associação sindical e exigência de Boas práticas agrícolas do fornecedor.

O Sistema de Rótulo Ecológico da União Europeia é um instrumento de natureza voluntária que visa reduzir o impacto negativo da produção e do consumo no ambiente, saúde, clima e recursos naturais, promovendo produtos com um nível elevado de desempenho ambiental.

Este símbolo significa que a embalagem é reciclável ou feita de material reciclado. Pode também indicar a percentagem de material reciclado na sua composição.

 

Para saber mais consulte:

https://pt.fsc.org/pt-pt

https://agriculture.ec.europa.eu/farming/organic-farming/organic-logo_pt

https://www.msc.org/pt/o-nosso-trabalho/a-nossa-abordagem/o-que-significa-a-etiqueta-azul-do-MSC

https://www.sgs.com/pt-pt/services/certificacao-do-aquacultura-stewardship-council-asc

https://www.deco.proteste.pt/casa-energia/eletricidade-gas/noticias/eletrodomesticos-tem-nova-etiqueta-energetica